segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lançamentos imobiliários vão se concentrar no 2º semestre em SP - Em 2009, das 35 mil unidades vendidas, quase 9.000 saíram em novembro e dezembro

O setor imobiliário deve bater recordes históricos de vendas, produção e faturamento em 2010, como resultado da grande procura das famílias e do aumento da renda do brasileiro após a crise. A estimativa é de pesquisas de associações ligadas ao setor e da própria Caixa Econômica Federal, que responde por 75% de todo o crédito habitacional concedido neste ano.

Mas esse resultado só vai ser visto entre os meses de julho e dezembro – período que responde por praticamente dois em cada três lançamentos imobiliários. Dados do Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário do Estado) mostram que, em 2009, das 35.832 unidades vendidas (quase 3.000 a mais que o previsto), cerca de 9.000 saíram nos últimos dois meses.

A Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) diz que mais de um terço fica sempre concentrado nos últimos meses do ano. Com tamanha euforia no mercado, as construtoras veem com bons olhos a realização de outro feirão na segunda metade do ano. A Caixa não comenta o assunto.

Fábio Rossi Filho, diretor de lançamentos da Itaplan, diz que o mercado está acostumado com um volume menor de vendas nos primeiros seis meses. Por isso, a construtora trabalha com 45% de lançamentos no primeiro semestre e 55% no segundo.

- Tem unidades que são remanescentes, trabalhadas durante o primeiro semestre, e só acabam sendo lançadas no segundo. Assim também ocorre com as do segundo semestre que refletem no primeiro do outro ano. Qualquer hora do feirão é bom.

O diretor-geral da Living, construtora do grupo Cyrella, Antonio Guedes, vê como posição estratégica essa atitude da Caixa em lançar seu evento entre maio e junho.

- O efeito do feirão agora no primeiro semestre é muito positivo, porque estamos quase no meio do ano. Ele ajuda a vender o estoque que foi lançado no fim do ano e ainda absorve os produtos que eu ainda vou lançar daqui a dois ou três meses. Ele ajuda nos dois semestres.

Ele diz que ter outro feirão seria “muito bom”, mas trata-se de um evento caro e que envolve uma movimentação muito grande de recursos e funcionários. Sem contar que já há um evento semelhante, o Sisp (Salão Imobiliário de SP), realizado em setembro. A diferença é que o público-alvo dele tem renda superior ao do feirão.

Flavio Prando, vice-presidente de habitação do Secovi-SP, diz que o mercado está aquecido e vai se manter assim neste ano, com mais feirões ou não.

- O programa do governo Minha Casa, Minha Vida criou facilidades importantes para que as pessoas investissem na compra da casa própria. Quase todas as faixas de renda de imóveis cresceram em vendas. Estamos vivendo uma economia estável com controle de inflação, e isso é muito importante para o setor.

Segundo ele, a economia está crescendo e as pessoas ficam mais confiantes para investir em imóvel.

- Eu diria que o ano de 2010 deve ser melhor do que 2008, que foi um ano muito positivo para o setor. Acho que pode ser considerado um ano recorde, tendo mais feirões ou não.


Fonte: R7 / Marcel Gugoni

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Novidade no blog

No fim das páginas visíveis do blog (como rodapé), coloquei a Tabela de evolução do INCC (Índice Nacional do Custo da Construção) desde 1989. Os créditos são de fonte fidedígina. Na medida do possíveil, manterei-a atualizada. Até mais a todos !

Base de cálculo do ITBI de imóvel arrematado é a do valor alcançado no leilão


Na arrematação - que é a aquisição de um bem alienado judicialmente - considera-se como base de cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) aquele alcançado no leilão público.

O entendimento é da 1ª Turma do STJ, ao dar provimento, em parte, ao recurso interposto por uma cidadã gaúcha (Elisabete Maria Garbin) contra decisão do TJRS.

No caso, o tribunal estadual reconheceu que a base de cálculo do ITBI corresponde ao valor venal (de venda) dos bens ou direitos transmitidos, na forma do artigo 38 do Código Tributário Nacional, não prevalecendo o preço pago em arrematação judicial, quando inferior ao estimado pelo município.

Segundo a 21ª Câmara Cível do TJRS, "a base de cálculo do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis ITBI corresponde ao valor venal dos bens ou direitos transmitidos, na forma do art. 38 do CTN, não prevalecendo o preço pago em arrematação judicial, quando inferior ao estimado pelo Município".

A decisão foi dos desembargadores Liselena Schifino Robles Ribeiro, Francisco Moesch e Genato José Baroni Borges. Houve recurso especial.

No STJ, o relator do recurso, ministro Luiz Fux, destacou o entendimento, já firmado pela corte, de que, nesse caso, a base de cálculo do ITBI deve ser a do valor alcançado em leilão.

Tendo em vista que a arrematação corresponde à aquisição do bem vendido judicialmente, é de se considerar como valor venal do imóvel aquele atingido em hasta pública. Este, portanto, é o que deve servir de base de cálculo do ITBI, afirmou o voto.

O advogado José Ignacio van den Brul Rillo atua em nome da contribuinte. (REsp nº 1188655 - com informações do STJ e da redação do Espaço Vital).


Fonte:  (Espaço Vital) Jusbrasil Notícias

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tecnisa pede ajuda aos universitários para inovar - Comunidade da Tecnisa no orkut A Tecnisa está nas redes sociais desde 2006. No ano passado, resolveu usar o orkut para ter novas ideias

Recorrer a estudantes de nível superior não é apenas uma estratégia para vencer jogos em programas de auditório. Antenados em novidades que nem sequer estão no radar dos demais, curiosos por novas tecnologias e mais ousados, os jovens podem servir como uma importante fonte de novas ideias para as empresas. Foram esses motivos que levaram a Tecnisa, uma das maiores incorporadoras do país, a desafiá-los em busca de soluções originais para seus projetos.

Durante três meses - de janeiro a abril -, a empresa convidou os universitários a apresentar suas ideias. A iniciativa foi lançada como um desafio aos estudantes cadastrados no Battle of Concepts, um portal dedicado à inovação e dirigido a jovens acadêmicos ou recém-formados com até 30 anos de idade. Criado na Holanda, em 2006, o portal chegou ao Brasil em junho do ano passado e já promoveu desafios para a Philips, Whirlpool, Vopak e Fundação Pró-Sangue. A Tecnisa solicitou "ideias para melhoria e diferenciação da infraestrutura de tecnologia, lazer ou serviços nas unidades residenciais e condomínios". As propostas deveriam melhorar o desempenho financeiro das incorporações ou aumentar o desejo dos clientes em comprar os imóveis.

O Battle of Concepts ficou encarregado de receber, armazenar e classificar as propostas, e a Tecnisa cuidou da seleção. Um comitê de inovação da empresa, composto por 14 pessoas, lia os resumos e selecionava os melhores. Uma vez por semana, a equipe se reunia para discutir as ideias e escolher as melhores.

Das 53 propostas apresentadas, as três mais inovadoras receberam, ao todo, um prêmio de 13 mil reais. O diretor de internet da Tecnisa, Romeo Busarello, conta que foram poucas as realmente inovadoras, mas ele garante que o primeiro lugar excelente. "Nós não podemos divulgar a proposta, pois é algo realmente disruptivo e vamos colocar em prática", diz.

Inovação aberta

Essa não é a primeira vez que a Tecnisa recorre ao público em geral em busca de soluções. Conhecida como open innovation (inovação aberta, em inglês), a prática começou em abril de 2009, quando a empresa propôs discussões no Orkut sobre o projeto Consciência Gerontológica. A incorporadora pediu opiniões e propostas sobre construções inclusivas para idosos e deficientes.

É preciso paciência para garimpar oportunidades valiosas entre as participações. A iniciativa no Orkut rendeu mais de 200 ideias, mas apenas duas foram usadas. "Algumas sugestões são impraticáveis e até bizarras, mas o contato com o público compensa", afirma Busarello.

Fonte de talentos

Outra vantagem de se abrir para o público em geral em busca de inovações é que, no meio do caminho, é possível encontrar novos talentos. Isso é particularmente verdade, quando o contato é com os universitários. "Há um apagão de talentos no mercado, e é bom manter um relacionamento com os estudantes", diz Busarello. Ele vê nos estudantes um segmento muito promissor para este tipo de colaboração.

A inovação aberta é uma prática que parece ter caído no gosto da companhia. Com o fim do desafio da Battle of Concepts, o próximo passo da Tecnisa será o lançamento do www.tecnisaideias.com.br, um site exclusivo para receber sugestões do público, previsto para ir ao ar oficialmente em 1º de junho.


Fonte: Portal Exame por Luciana Carvalho

sábado, 22 de maio de 2010

Caixa lança edital para primeira agência-barco do Brasil


A Caixa Econômica Federal vai lançar nesta segunda, em Manaus (AM), edital de licitação para contratação da primeira agência-barco do Brasil. A ideia é atender as populações ribeirinhas que vivem nos municípios da Bacia Amazônica.

Por se tratar de projeto piloto, a agência-barco da Caixa atenderá, a princípio, no Rio Solimões, no trecho Manaus – Coari, abrangendo os municípios de Iranduba, Manaquiri, Manacapuru, Anamã, Beruri, Anori, Codajás e Coari.

A agência atenderá uma população de mais de 250 mil habitantes.

O barco funcionará como agência da Caixa, e oferecerá diversos serviços como abertura de contas, atendimentos sociais do PIS, FGTS, Seguro Desemprego, CPF e benefícios sociais e habitação de interesse social, entre outros.


Autor: IG / Guilherme Barros

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Adeus barulho - Confira soluções arquitetônicas e materiais que garantem o tão desejado conforto acústico

Vizinhos barulhentos, carros, buzinas, alto-falantes e obras. A vida nas grandes cidades parece não ter um minuto de sossego, ou melhor, silêncio. Aqueles que sofrem com tanta agitação e não conseguem relaxar nem mesmo dentro de suas próprias casas não precisam mais perder as noites de sono. Bastam algumas intervenções construtivas para impedir que sons nada agradáveis invadam a residência.

É preciso silêncio e concentração na hora do trabalho, por isso, a janela do home office ganhou a aplicação de folhas duplas de vidro

Determinadas soluções, quando tomadas desde o projeto, por exemplo, ajudam a evitar dores de cabeça e gastos extras. “A aplicação de mantas de lã de rocha e camadas de isopor promovem o isolamento acústico, mas a espessura das paredes pode aumentar em até 20 cm”, explica o engenheiro civil Guilherme Neves, de São Paulo, SP. “Portanto, se as divisórias já foram construídas, será preciso recorrer ao quebra-quebra”, completa.

Quem tem a casa pronta e mesmo assim gostaria de investir em um projeto acústico, pode recorrer a alternativas mais práticas. “É possível rebaixar o teto com gesso e empregar uma manta acrílica”, indica a arquiteta Gislene Lopes, de Belo Horizonte (Maggie).

A construção de muros de blocos de concreto ao redor da residência também colabora para vedar o barulho que vem da rua. Para complementar, é possível cultivar plantas trepadeiras, criando um muro ecologicamente correto e que barra ruídos.

Opções para isolar o som

- Vidro
Janelas e portas-balcão com vidros duplos asseguram que o barulho fique bem longe. “A instalação é feita com a aplicação de uma câmara de ar e, depois, a segunda camada do vidro”, explica Gislene. O serviço custa cerca de 30% a mais que o valor de caixilhos comuns, mas não exige quebra-quebra.        Além disso, esse material versátil possibilita diversas aplicações. “Os vidros duplos apresentam vedação muito superior aos convencionais e podem ser aplicados em esquadrias de PVC, alumínio, ferro e madeira”, diz Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som e idealizador do evento Vidro Som.

-Drywall
O drywall, composto por placas de gesso, é outra boa alternativa devido a suas características físicas, que amortecem as ondas sonoras.

“O desempenho do produto ainda pode ser aprimorado com a aplicação de lã de vidro nos espaços existentes na parte interna do drywall”, afirma Jose Luiz Gonçalves, coordenador de departamento técnico da Placo.

Entre as vantagens, estão a facilidade e agilidade no momento da instalação, menor espessura se comparado a paredes convencionais e versatilidade, pois pode ser usado em diversos ambientes e com vários acabamentos, como pintura, cerâmica e papel de parede. O preço varia conforme o projeto.

- Composto viscoelástico
Novidade no mercado, o material produzido pela divisão de plásticos da Saint Gobain possui propriedades físicas e químicas elaboradas especificamente para absorver ruídos indesejáveis. “Basta implantar uma fina camada do produto entre superfícies rígidas como placas de drywall ou estruturas de alvenaria para promover o isolamento acústico”, conta Marcos Vinícius Gerotto, coordenador de vendas da empresa.

Além de dissipar 90% do som, a massa plástica apresenta preço acessível, é fácil de aplicar e pode ser utilizada em residências, apartamentos, estúdios de gravação, escolas etc. Os ouvidos agradecem.


Fonte:  IG / por Roberta Piacenti

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Imóveis: prefeitura de SP quer aumentar adesão a programa que isenta do IPTU


SÃO PAULO – A Prefeitura de São Paulo pretende estimular os proprietários de imóveis da área central da cidade a aderirem ao Programa Lei das Fachadas Históricas, que garante a isenção por dez anos da cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) a quem decide pelo restauro de imóveis tombados.

A iniciativa faz parte de um plano de ação da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab).       Segundo um levantamento realizado pela secretaria, só 17 imóveis se utilizaram desse incentivo, desde que a lei entrou em vigor, há 13 anos. Contudo, a partir de agora, a Sehab pretende estender o foco na região central da cidade, onde encontram-se 1.500 imóveis tombados.

"A verdade é que a Lei 12.350 se encontrava em total desuso. Começamos então, em 2009, a mapear as propriedades, considerando sua utilização, seu estado de conservação, tamanho e outras variáveis. Consultamos também empresas especializadas em recuperação de fachadas, para definir o investimento necessário para cada proprietário", explica o coordenador do programa, Ulisses Carraro.
Incentivos

A meta da secretaria é comunicar por carta, já nos próximos meses, todos os proprietários sobre a situação de seus imóveis. O objetivo será incentivá-los a realizar a restauração.

Na avaliação da Sehab, além da isenção do IPTU, o dono terá a propriedade valorizada pelo acabamento. A secretaria ficará responsável pelo auxílio com as informações sobre todo o processo burocrático da ação.

De acordo com Carraro, os patrocínios vindos da iniciativa privada ajudariam a bancar todo o restauro. E, segundo ele, já existem processos bem avançados como, por exemplo, o que envolve o edifício Copan.

"Seria fantástica a recuperação desse marco arquitetônico da Cidade, com pouco ou nenhum ônus aos proprietários dos apartamentos. Para as empresas, participar de um projeto dessa envergadura traria um retorno em mídia enorme. Nosso objetivo é que 20 imóveis sejam restaurados no espaço de um ano", diz.

Ainda no que se refere ao Programa Lei das Fachadas Históricas, o proprietário é obrigado a realizar limpezas das fachadas a cada cinco anos (Lei 10.598/88).


Fonte:  InfoMoney

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Negócios no Feirão da Casa Própria em SP chegam a quase R$ 2 bilhões

Foram oferecidas 151.845 unidades residenciais na região metropolitana de São Paulo, sendo 51.423 novas ou em construção e 100.422 usadas


O volume de negócios no Feirão da Casa Própria em São Paulo chegou a R$ 1,862 bilhão, 24,1% acima do observado em 2009, informou nesta segunda-feira (17) a Caixa Econômica Federal, que promove o evento. Nesse resultado está incluída a movimentação de construtoras e imobiliárias parceiras. De acordo com o Caixa, foram 101.053 visitas ao feirão, que terminou no domingo (16).

Foram oferecidas 151.845 unidades residenciais na região metropolitana de São Paulo, sendo 51.423 novas ou em construção e 100.422 usadas. Entre os imóveis oferecidos, 35.919 estavam enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.

No próximo fim de semana, o feirão estará em mais sete cidades: no Rio de Janeiro, em Recife, Brasília, Uberlândia, Campinas, Florianópolis e Porto Alegre. De 11 a 13 de junho, será a vez de Belo Horizonte, última cidade a receber o evento em 2010.


Fonte: Portal Exame

Presidente da CAIXA reforça parceria com corretores de imóveis durante Feirão


"Quero registrar e um agradecimento especial à confiança das construtoras, dos agentes imobiliários, e, especialmente, dos corretores de imóveis, que foram os primeiros a confiarem nesse processo. Foram os primeiros também a estarem conosco acreditando no potencial do Feirão." Essas foram as palavras da presidente da CAIXA, Maria Fernanda Ramos Coelho, durante seu pronunciamento na abertura do 6º Feirão da Casa Própria de São Paulo, no último dia 13.

Maria Fernanda fez um discurso que enfatizou a importância dos parceiros da instituição para o sucesso deste evento consagrado pelo público. "O grande diferencial da CAIXA não é o resultado do seu lucro mas a sustentabilidade, o compromisso com a sua missão, com atuar na promoção da cidadania e ser uma parceira estratégica da habitação. A política habitacional é uma âncora desse relacionamento."

Além da presidente do banco, do vice-presidente de Governo, Jorge Hereda; do superintendente nacional para o Estado de São Paulo, Maurício Antonio Quarezemin e do superintendente regional, Valter Gonçalves Nunes, fizeram parte da cerimônia o Ministro das Cidades, Márcio Fortes; o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; o secretário de Habitação do Estado, Lair Krähenbühl; o secretário adjunto Municipal de Habitação e presidente da COHAB-SP, Ricardo Pereira Leite; o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto; o presidente do Secovi, João Crestana; a presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo, Patricia André de Camargo Ferraz, e o presidente do Sinduscon, Sergio Watanabe.

Segundo o presidente do CRECISP, a sexta edição do Feirão já o reputa como o maior evento imobiliário do Brasil. "As perspectivas são muito boas, até porque pesquisas do CRECISP mostram que, no mês de fevereiro, 75% das transações ainda foram realizadas à vista, indicando que há um espaço muito grande para crescermos. E por outro lado, atestam que, dos 25% de negócios realizados através do financiamento, 85% foram feitos através da CAIXA."

Jorge Hereda e Lair Krähenbühl também deram destaque para a união de forças dos diversos segmentos da sociedade, no sentido de minimizar o déficit habitacional do País. "É a primeira vez na história que o governo assume que sem subsídio é impossível se atingir as famílias que mais precisam de habitação nesse país", disse Hereda. E o secretário da Habitação ressaltou que "os desafios vão ser repartidos".

Kassab afirmou que o momento é de comemoração pelas milhares de famílias que têm sido atendidas com essa iniciativa conjunta. "Nada vai para frente se não tivermos uma parceria muito sólida, da sociedade civil, dos empreendedores, do poder público nas suas diversas instâncias. E hoje temos uma parceria em favor do Brasil e da habitação."

Já o ministro das Cidades, Márcio Fortes, foi categórico ao mencionar o sucesso da política habitacional do País. "A palavra sonho não existe mais no dicionário da casa própria. Agora, o sonho virou realidade."


Fonte: Site Creci-SP/Joice Holzel

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aos visitantes do meu blog, especializado no mercado imobiliário:

Neste fim de semana, de 13 a 16 de Maio, estarei trabalhando, atendendo clientes interessados em imóveis, no 6º Feirão da CAIXA, no Pavilhão de Exposições Imigrantes, que fica na Av. Imigrantes, km 1,5, no Stand do CRECISP (do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo).   Assim, somente na próxima semana poderei atualizar este blog, bem como trazer todas as novidades deste Feirão.    Quem quiser poderá me encontrar lá, para bons negócios !  Até lá !

CRECISP reforça importância do corretor nas transações


A partir do dia 10 de maio, as pessoas que passarem por algumas estações de Metrô na Capital ou por ruas de diversos municípios do Estado terão a oportunidade de conhecer as novas peças publicitárias que fazem parte da campanha de valorização do profissional Corretor de Imóveis que o CRECISP está lançando.

Com mensagens curtas e diretas, os outdoors, busdoors e anúncios reforçam o principal objetivo do Conselho Regional: conscientizar a população de que só é possível concretizar um negócio imobiliário com segurança através de um Corretor.

No Metrô, as mensagens serão veiculadas em diversas estações das linhas Azul, Verde e Vermelha, com textos que remetem às principais dúvidas dos compradores de imóveis no momento de buscar uma propriedade.   "A ideia é deixar claro que não importa a localização ou o tipo de imóvel que se deseja adquirir, mas sim a assessoria de um profissional habilitado e conhecedor do mercado, que pode orientar o cliente a respeito de documentos necessários, obtenção de financiamentos, escritura e registro, por exemplo", afirmou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

Viana também ressaltou que a campanha apresentará à sociedade o Portal CRECISP, um endereço na internet onde os Corretores de Imóveis podem divulgar sua carteira sem ônus.
"No Portal CRECISP somente são aceitos anúncios que atendem às exigências legais. Com isso, ao consultar os imóveis disponíveis à venda ou para locação, o consumidor tem certeza de que será atendido exclusivamente por Corretores de Imóveis, evitando se tornar vítima de pseudocorretores."

Nessa primeira fase, a campanha contará também com outdoors nas praças de Campinas, Santo André, Guarulhos, Carapicuíba, Osasco, Santos, Praia Grande, Litoral Norte, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Sorocaba, Bauru, Araçatuba, Araraquara, Presidente Prudente, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Barueri, Piracicaba, Rio Claro, Franca, Itu, Marília e São Carlos, além de busdoors em linhas intermunicipais.   "Posteriormente, vamos estender essa divulgação para a televisão, levando essa mensagem importante a toda a sociedade. Ciente dos reais prejuízos causados pelos pseudocorretores, a própria comunidade vai passar a exigir o trabalho de um Corretor de Imóveis quando quiser comprar, vender ou alugar uma casa ou apartamento", finalizou o presidente do CRECISP.


Fonte: Portal Crecisp/Saulo Brício

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Transações imobiliárias estão a recuperar investimento estrangeiro

Os números do primeiro trimestre indicam que no mercado de investimento imobiliário global os capitais transfronteiriços voltaram a ganhar peso, tendo as transacções feitas com fundos não nacionais assumido um peso de 50%, contra 25% no primeiro trimestre do ano passado.


Os números do primeiro trimestre indicam que no mercado de investimento imobiliário global os capitais transfronteiriços voltaram a ganhar peso, tendo as transacções feitas com fundos não nacionais assumido um peso de 50%, contra 25% no primeiro trimestre do ano passado.

Num relatório divulgado esta semana a consultora Jones Lang LaSalle indica que o primeiro trimestre do ano teve investimentos imobiliários de 63 mil milhões de dólares (47 mil milhões de euros), 57,5% acima do verificado no mesmo período do ano passado.

Segundo a mesma fonte, "na Europa os capitais globais estão mais atentos a este continente, e embora o foco continue a estar no Reino Unido, os fundos estão a deslocar-se para Paris e Alemanha como os alvos preferenciais na Europa continental".

O referido reforço dos investimentos transfronteiriços, retirando protagonismo às transacções feitas com capital nacional, é uma tendência que sugere o retorno da confiança ao mercado imobiliário, numa semana em que alguns anúncios de resultados do sector deram sinais inversos.

A Emaar Properties, um dos maiores promotores imobiliários do Médio Oriente, reportou na quinta-feira um lucro de 706 milhões de dirham (144 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais do triplo do ganho alcançado um ano antes. A Emaar beneficiou, segundo a Bloomberg, dos seus negócios de centros comerciais e hotéis.

Já a ProLogis, uma das empresas de referência de imobiliário logístico, anunciou, no mesmo dia, uma queda dos seus resultados em consequência da descida das rendas provocada pela menor procura de armazéns. Só a Prologis é proprietária de 44 milhões de metros quadrados deste tipo de imóveis na América do Norte, Europa e Ásia.

Na semana passada, ao nível internacional, o Royal Bank of Canada foi apontado como estando à procura de um comprador para a hipoteca de um edifício em Manhattan, um imóvel onde Bernard Madoff desenvolveu o seu esquema de pirâmide que o levou para a cadeia.

Já na Alemanha, a Franz Haniel, que controla a retalhista Metro e a rede de farmácias Celesio, assumiu na última semana estar interessada em vender activos imobiliários para reduzir a sua dívida em 500 milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios Online / Por Miguel Prado

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Decoração: Espaço Pequeno e confortável


Decorar pequenos espaços exige muita criatividade para otimizar o tamanho dos ambientes. Cômodos compactos estão cada vez mais comuns nas cidades brasileiras, onde os imóveis se valorizam com o passar do tempo. Com isso, o arquiteto e o decorador têm o importante desafio de sugerir ideias e elaborar projetos para proporcionar mais leveza e conforto em áreas reduzidas.


De acordo com a arquiteta Vanessa Trad, tentar utilizar mobiliários flexíveis é o primeiro passo. “Eles precisam ter várias funções como, por exemplo, um sofá cama, uma estante que sirva tanto para guardar livros como para fazer a divisória de um ambiente, uma mesa que sirva de apoio assim como para trabalho ou refeições”, explica.


Outra dica da arquiteta é saber organizar os ambientes. Tudo que não fizer parte da decoração não deve estar aparente. “Evite estantes abertas para colocar a ‘bagunça’. opte por um armário fechado com portas espelhadas. O espelho é um elemento essencial em apartamentos pequenos, pois é capaz de duplicar o tamanho do ambiente, dando a sensação de estarmos em um lugar maior”, orienta Vanessa.


Segundo a profissional, a escolha das cores do mobiliário e das paredes também são pontos importantíssimos na hora de decorar. Vanessa Trad explica que não há dúvida em dizer que as cores influenciam diretamente nos ambientes: as claras abrem os espaços, dando a ilusão de amplitude e as escuras ou quentes criam espaços mais intimistas, tornando acolhedores os ambientes grandes.


Dentre os pontos mais importantes para dar sensação de amplitude aos espaços está uma boa iluminação. “Nada pior do que uma casa pequena e além de tudo mal iluminada. A luz tem o poder de transformar ambientes, e no caso dos pequenos espaços, o mais indicado é que faça uma iluminação aberta e com poucos pontos focais”, pontua.


As portas e janelas também têm um papel fundamental, segundo a arquiteta. “Podemos aplicar o principio também de que quanto mais portas de correr na casa, menos espaços perdidos. Isso vale tanto para portas de armários como para janelas e portas externas”.



Fonte: CorreioWeb, por Vanessa Aquino



segunda-feira, 3 de maio de 2010

Nova lei do inquilinato não reduz valor dos aluguéis

Oferta de imóveis de locação continua baixa nas grandes cidades.
Em SP, custo dos aluguéis subiu 10%, segundo o Secovi.

A oferta de imóveis de locação continua baixa nas grandes cidades brasileiras, empurrando os aluguéis para cima.

Quando foram anunciadas no ano passado, as mudanças na lei do inquilinato, que facilitaram o despejo de maus pagadores, prometiam um novo horizonte no mercado de locação. A expectativa era que a maior segurança para os proprietários se traduzisse em aluguéis mais em conta.

“A lei do inquilinato veio só para regular algumas questões na legislação, porém ela não teve grandes alterações. Se trouxesse alguma vantagem, eu tenho certeza que teria uma corrida para trazer os imóveis para locação”, diz a diretora de locação da Lellos, Roseli Hernandes.

Mas não foi o que aconteceu. A oferta não aumentou, e a procura continua grande. Segundo o Secovi, o sindicato da habitação, o valor médio dos novos aluguéis em São Paulo subiu 10% no acumulado dos últimos 12 meses. O percentual é cinco vezes maior do que a variação do índice usado para reajustar os contratos de aluguel.

“O mercado de aluguel está altamente demandado e tem levado a um reajuste de preço. Faz muito tempo que não temos investimentos, ou seja, pessoas investindo em imóveis para alugar” afirma o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

E não é só São Paulo que sofre dessa "inflação" do aluguel. Em algumas capitais brasileiras, o aumento foi ainda maior, como no Rio (23%), no Recife (22%) ou em Belo Horizonte (13,04%).

Além de preços mais altos, quem quer alugar um imóvel enfrenta uma maratona. A técnica em enfermagem Cristiane Peres já visitou dez apartamentos em dois meses, e não conseguiu fechar negócio.

“Não cabe tudo num pacote só, o preço às vezes é bom e o apartamento não, ou vice-versa. Se tem playground, você paga um condomínio muito alto e o apartamento é pequeno”, conta Cristiane.

No mercado de aluguel, o que determina a procura e, portanto, o valor é o estado de conservação e a localização do imóvel. Estar perto do metrô é uma vantagem e tanto. Na região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, a nova estação ainda não começou a funcionar, mas já teve efeitos sobre o preço dos imóveis: uma valorização de 30%.



Fonte: Portal G1

A seguir, três especialistas de diferentes setores ensinam os principais cuidados que todo comprador deve tomar antes, durante e depois do processo de compra de um imóvel na planta:


1 - Defina seus critérios: Antes de começar a peregrinação pelos estandes das incorporadoras, lembre-se que a compra de um imóvel na planta é uma transação de longo prazo. É um tipo de negócio que sempre requer muita análise prévia sobre suas necessidades e realidade financeira nos próximos anos. "A pessoa deve se perguntar qual é o tamanho da prestação que cabe no bolso e qual é a necessidade da família. Quando isso estiver claro, você está pronto para procurar o imóvel adequado para seu perfil", afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP, o sindicato da habitação. De acordo com ele, esse simples "cálculo" é suficiente para manter o comprador longe de fechar contratos por impulso.


2 - Bisbilhote o passado da construtora: "Para escapar de problemas, firme contratos com incorporadoras que tenham uma boa reputação no mercado", diz Octávio Galvão Neto, coordenador da Câmara de Avaliação do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de São Paulo (IBAPE/SP). Não é possível chegar a conclusões concretas sobre a idoneidade da empresa com apenas algumas conversas com o corretor imobiliário no estande de vendas. Segundo especialistas, a primeira estratégia pra se prevenir de eventuais dores de cabeça com empreendimentos imobiliários é analisar o histórico da construtora. E isso demanda muita sola de sapato. É comum, por exemplo, que alguns prédios apresentem vícios na construção, como fissuras, infiltrações e outras deficiências resultantes de um mau planejamento arquitetônico - ou mesmo do uso de materiais de construção de baixa qualidade. Prever esse tipo de problema, contudo, é praticamente impossível. Por isso, aconselha Galvão, uma visita a outros lançamentos da construtora é indispensável. "Os problemas tendem a se repetir", diz. Assim, a dica é investigar com os moradores sobre possíveis atrasos na obra, problemas de infraestrutura e descumprimento de promessas. Verifique também se a empresa tem pendências na Justiça ou reclamações na Fundação Procon. Para conferir se a administradora pisou na bola com outros clientes, consulte a lista de reclamações no site do Procon.


3 - Atenção aos documentos: Para não cair em golpes, peça sempre uma cópia do memorial de incorporação da obra. Se o corretor disser que a construção ainda não possui, então nem continue a conversa. "É crime levantar um empreendimento sem estes documentos", diz Crestana, do Secovi. A lei 4591, de 1964, determina que, antes de iniciar qualquer negociação imobiliária, as incorporadoras devem registrar no cartório de imóveis um conjunto de quinze documentos. Entre eles estão a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção. "No memorial, tudo é descrito de maneira bem minuciosa. É preciso prestar muita atenção nesses itens", afirma Patrcia Ferraz, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP). Isso porque é muito fácil se encantar com a decoração dos apartamentos em exposição ou com as promessas dos corretores. No entanto, apenas o memorial de incorporação oferece uma dimensão concreta do imóvel que está sendo comprado.


4 - Visite a obra pessoalmente: Não visitar o local de construção da obra é um dos piores erros de quem está negociando um imóvel na planta. É comum que os estandes de vendas das construtoras fiquem em locais mais movimentados, como shopping centers. Muita gente opta pelo mais cômodo e confia apenas na descrição do imóvel feita pelos corretores. O conforto, no entanto, pode virar um pesadelo quando as chaves forem entregues. "Recentemente, vistoriei um empreendimento localizado em uma rua com problema de drenagem. Chovia e a água subia quase um metro", conta Galvão Neto. Ou seja, se os futuros condôminos deste novo prédio não tiverem a precaução de conversar com os moradores da região, poderão ter uma surpresa todas as vezes que nuvens negras se formarem no céu. Bancar o detetive para apurar questões como a infraestrutura urbana, os serviços de água e esgoto e até a presença de feiras ou festas na rua é essencial. Um bom passeio pela vizinhança pode garantir também um esboço sobre a média do IPTU e das taxas condominiais da região. Por outro lado, caso você feche o contrato fora do estabelecimento comercial, o Código de Defesa do Consumidor dá o direito de desistir da compra num período de sete dias. Mas sempre vale a pena checar tudo antes de assinar o contrato.


5 - Não subestime a maquete: Por mais bonita que seja, a maquete não é mero objeto de decoração do estande de vendas. É, sim, o principal instrumento para sua tomada de decisão. Por isso, examine a composição de cada item e pergunte se o que está ali corresponde à realidade do futuro empreendimento. Assim, na hora de escolher o apartamento para comprar, guie-se pelas coordenadas da maquete. "Os apartamentos da face sul tem menor insolação, nos da face norte sempre bate mais sol", afirma o presidente do Secovi-SP. Verifique também para onde dá a vista de cada imóvel - esse tipo de questionamento pode influenciar o preço do apartamento e, no futuro, sua valorização.


6 - Tudo pode ser usado no tribunal: A prevenção é sempre uma ótima aliada para quem está adquirindo um imóvel na planta. Os especialistas recomendam que o comprador guarde todos os papeis ou registros escritos que lhe forem entregues por funcionários da administradora. Vale até folhetos promocionais e e-mails trocados com os corretores. "Tente fazer as perguntas sempre por escrito para ter uma garantia", diz Galvao Neto. Todo este material pode servir como prova caso haja algum abuso por parte da empresa. Não é regra, mas por cautela, vale registrar todo este arquivo no cartório de registro de titulos e documentos.


7 - Torne oficial: Ao fechar o compromisso de compra e venda do imóvel, muitas pessoas se esquecem de registrar o documento. No entanto, pelas leis brasileiras, a propriedade só é transferida após o registro da escritura no cartório de registro de imóveis. "Não basta verificar a vida da pessoa que está vendendo. Sem o registro, você não tem os direitos sobre a propriedade", afirma Patrícia Ferraz. Ela exemplifica com um caso em que a proprietária de um imóvel decidiu registrar a escritura em cartório apenas alguns anos após a compra. "Neste período, a pessoa que vendeu o imóvel ficou com débito na previdência e o patrimônio ficou indisponibilizado", diz. Por outro lado, se você registrar o contrato, a incorporadora será obrigada a pedir sua autorização para qualquer mudança no projeto inicial, por exemplo. Para evitar gastos em dobro no cartório, muita gente não recorre a esta conduta. No entanto, no estado de São Paulo, é possível pagar 30% do valor final do registro da escritura no registro do compromisso de compra e venda do imóvel. Os outros 70% podem ser pagos na hora de registrar a escritura.


8 - Consulte o tabelião: Neste processo, outra dica é firmar o contrato sempre com a assessoria jurídica de um tabelião. Boa parte das construtoras de imóveis tem parceria com advogados que fazem este serviço. No entanto, estima-se que a economia seja de 20% a 40% quando se estabelece uma escritura pública em vez de um contrato particular. Por não ter ligação com nenhuma das partes do acordo, a assessoria do tabelião para compor o contrato será mais imparcial e, por isso, menos arriscada para os compradores. Não são raros os casos de irregularidades neste tipo de contrato - que podem passar "despercebidas", dependendo da parceria do assessor jurídico com a incorporadora. Além disso, caso a construtora se torne inadimplente e não termine a obra, compradores que recorreram à escritura pública tornam-se automaticamente proprietários de parte do terreno onde o imóvel seria construído. Fato que garante maior segurança para a transação.


9 - Fique de olho na política de juros: Um abuso comum neste tipo de transação são os chamados juros no pé. Até a entrega das chaves, o comprador tem a garantia de que não precisará pagar juros. No entanto, assim que o imóvel fica pronto, a incorporadora passa a cobrar juros sobre todo o período financiado. Uma portaria de 2001 emitida pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça considera a prática irregular. No entanto, o assunto não é consensual entre os juristas. Há histórico de ações judiciais que deram ganho de causa para as construtoras que cobraram os juros. Para evitar problemas, recomenda-se criar uma cláusula no contrato que determine a rescisão ou devolução do dinheiro em casos como esse.


10 - Seja beneficiário do seguro: Fique atento aos contratos firmados com as companhias de seguro. Este tipo de acordo serve de garantia tanto para os casos de inadimplência do comprador quanto para irregularidades da administradora. Por isso, fique atento às clausulas que determinam quem é o beneficiário do contrato. Se for a incorporadora, em caso de atraso da obra, ela terá o direito de receber a indenização e ao comprador restará o prejuízo.


E finalmente, consulte um corretor de imóveis credenciado (como eu) de sua confiança.


Fonte: Portal Exame