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quarta-feira, 31 de março de 2010
Um jeito inteligente de investir em imóveis - Veja dez motivos para optar pelos fundos imobiliários ao invés de comprar um imóvel para depois alugá-lo
segunda-feira, 29 de março de 2010
Condomínio pode custar o dobro da prestação da casa Prestação mínima do financiamento dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida é de R$ 50, mas condomínio custará cerca de R$ 100
quinta-feira, 25 de março de 2010
Incorporadoras travam disputa por lançamentos em São Paulo
A regional também cuidará de empreendimentos corporativos, como salas comerciais, área em que a Rossi pretende ser um pouco mais agressiva. "O objetivo é expandir a atuação da Rossi nos segmentos de média e alta renda. Nossa estratégia foi definida com base nos resultados do ano passado, em que estabelecemos metas agressivas para a região", explica Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi.
O executivo, que já comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com uma equipe de 50 pessoas. "Ela terá o mesmo porte das outras regionais da companhia e atuará em paralelo à regional paulista, que se concentra no segmento econômico da capital em diversas regiões do estado [Grande ABC, Guarulhos, Diadema, Osasco, Vale do Paraíba e litoral]", diz.
Embora não detalhe as metas para a capital paulista por estar em período de silêncio (que termina após a divulgação do balanço do quarto trimestre, no próximo dia 29), a estratégia aponta a ampliação do foco da incorporadora. Nos últimos anos, ela intensificou sua atuação no segmento econômico, participando inclusive das discussões com o governo federal para a elaboração do programa "Minha Casa, Minha Vida" (MCMV). Em 2009, o segmento correspondeu a 48% das vendas.
Com expectativa de um cenário otimista, a empresa definiu no terceiro trimestre lançar entre R$ 3,1 e R$ 3,5 bilhões em 2010, e entre R$ 4,2 e R$ 4,6 bilhões em 2011. A empresa tem em carteira um estoque de 136 terrenos para futuros lançamentos, distribuídos em 63 cidades brasileiras, e captou R$ 928,1 milhões com a oferta primária de ações, em novembro, para investir na aquisição de novos terrenos e projetos. A companhia estima financiar seu crescimento nos próximos anos utilizando esses recursos.
Interessada em terrenos na capital e na região metropolitana, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar (SP) com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista. A incorporadora atua no segmento com a subsidiária HM Engenharia, e totaliza 6,3 mil unidades do programa até fevereiro, estimando chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos uma meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase", diz Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia.
Segundo o executivo, a dificuldade em São Paulo é a obtenção de licença ambiental. "Estamos sentindo dificuldade de aprovar projetos em São Paulo depois da incorporação da Cetesb pela Secretaria de Meio Ambiente. Desde outubro estou esperando aprovações que saíam, em média, em 30 dias", opina.
A subsidiária também vem obtendo sucesso na região de Campinas. Entregará um empreendimento de 230 unidades do "Minha Casa..." no próximo sábado, em Cosmópolis e tem outro projeto em construção, de 1,3 mil unidades. "Nossas vendas subiram 300 vezes com o 'Minha Casa...' e esperamos que ocorra a segunda fase do programa. Nossa velocidade de vendas em um empreendimento de 500 unidades, caiu de 8 meses para 90 dias", diz.
Outra incorporadora que tem planos de expansão no segmento econômico na Grande São Paulo é a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, que prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no "Minha Casa...". "Nós temos um banco de terrenos importante na região metropolitana e nosso próximo lançamento será em Taboão da Serra, em abril", afirma Hugo Louro, gerente de Incorporação da Atua Construtora.
Entre julho de 2009 a março deste ano, a Atua lançou cinco projetos, a R$ 175 milhões. Neste fim de semana, a incorporadora anuncia um empreendimento de VGV de R$ 45 milhões em Guarulhos. "Três empreendimentos já lançados estão completamente vendidos", disse.
A Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano, anunciou que irá expandir sua atuação ao interior do Estado de São Paulo e à Região Sul.
A disputa entre gigantes do setor imobiliário pela compra de terrenos no aquecido mercado da capital paulista é grande. As incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e Atua aumentam esforços na região, de olho no resultado de vendas do início do ano, quando houve alta de 35,5% em relação a janeiro de 2009.
A Rossi, que tem a meta de lançar de R$ 3,1 bilhões a R$ 3,5 bilhões em 2010, e de R$ 4,2 bilhões a R$ 4,6 bilhões em 2011, acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de terrenos para imóveis residenciais e lançamentos corporativos, como salas comerciais.
"O objetivo é expandir a atuação na média e alta renda", afirma Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi. O executivo, que comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, na região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com equipe de 50 pessoas.
Também na disputa, a CCDI acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar, com valor geral de vendas potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista.
Para Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia, incorporadora que atua no segmento como subsidiária da CCDI e que totaliza 6,3 mil unidades enquadradas no programa "Minha Casa, Minha Vida" até fevereiro, a estimativa é chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase do programa", diz.
Com planos de expansão também no segmento econômico na Grande São Paulo, a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, analisa terrenos e prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no programa federal. "Temos um banco de terrenos importante na região metropolitana", afirma Hugo Louro, da área de incorporação. Outra de olho na expansão é a Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano e anunciou que irá expandir sua atuação ao interior de São Paulo e à Região Sul.
Fonte: DCI/Cynara Escobar
terça-feira, 23 de março de 2010
Governo pretende tomar o imóvel de quem deve IPTU
sexta-feira, 19 de março de 2010
Saiba como declarar um imóvel no Imposto de Renda
quarta-feira, 17 de março de 2010
"Minha Casa, Minha Vida" entregou 1.221 moradias em 2009; 0,6% da meta
quarta-feira, 10 de março de 2010
Brasil cai 18 posições em ranking de inovação
Dentre os países latino-americanos, o país ficou apenas no 7º posto, perdendo para nações como Costa Rica, Chile e Uruguai. No ano passado, o Brasil era o 3º mais bem classificado na região. No grupo dos quatro Brics, o Brasil foi quem registrou o pior resultado neste ano.
Apesar desse cenário negativo, o Índice de Inovação Global divulgado nesta semana faz uma análise positiva sobre o futuro da inovação no Brasil.
A terceira edição do relatório produzido pela escola mundial de negócios Insead em parceria com a Confederação da Indústria Indiana (CII) destaca como principais forças inovadoras do Brasil "a exploração de petróleo em águas profundas, a agricultura tropical e a fabricação de aeronaves regionais".
A pesquisa classificou 132 países a partir de 60 indicadores diferentes, tais como patentes por milhão de habitantes, investimentos em pesquisa e desenvolvimento, usuários de internet banda larga e celulares por 100 pessoas e prazo médio para se abrir um negócio no país.
O estudo também tentou medir o impacto da inovação para o bem-estar social, incluindo dados de gastos com educação, PIB per capita e o índice Gini de desigualdade social.
O potencial brasileiro
A edição deste ano do Índice de Inovação Global contém um capítulo específico sobre o Brasil, que é tratado como "uma história de sucesso da América Latina", já que "depois de 2014, o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo, ultrapassando a Grã-Bretanha e a França".
Segundo o estudo, o país se destaca por seu pioneirismo na exploração de petróleo de águas profundas, "de onde 73% de suas reservas são extraídas", pela produção de etanol, que "muitas nações africanas, como o Sudão, tentam reproduzir", e pela fabricação de aeronaves regionais, setor em que a Embraer é líder mundial e que "exemplifica os benefícios de se adotar estratégias de negócios orientadas para a inovação".
Na visão do Insead e do CII, o Brasil leva vantagem em comparação com os demais Brics, apesar de ter registrado a pior posição no ranking. "Ao contrário da China, (o Brasil) é uma democracia. Ao contrário da Índia, não possui insurgentes, nem conflitos étnicos e religiosos, nem vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais do que petróleo e armas e trata os investidores estrangeiros com respeito".
Segundo o relatório, um em cada oito adultos brasileiros já tentou abrir um negócio. Além disso, o país está na 13ª posição mundial em número de artigos científicos publicados em revistas acadêmicas.
No entanto, o texto também registra os obstáculos à inovação no Brasil, em especial a desigualdade social. A infra-estrutura brasileira seria inferior a da China e a da Coreia do Sul. O texto também defende que a inovação brasileira se beneficiaria muito se a proteção da propriedade intelectual fosse mais forte no país.
Com relação ao papel do Estado no estímulo à inovação, as políticas do governo nesse sentido "carecem de coerência e as instituições responsáveis por administrar os processos inovadores, como o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), mantêm tendências burocráticas e ineficientes".
Panorama mundial
Islândia, Suécia, Hong Kong, Suíça e Dinamarca lideram a edição deste ano do relatório.
O Índice de Inovação Global destaca o fato de os dez primeiros colocados de seu ranking serem nações relativamente pequenas, "cada uma tendo menos de 0,3% da população mundial". Na análise do Insead e do CII, proporções menores podem tornar mais eficazes as políticas públicas.
Os Estados Unidos, que lideraram a pesquisa do ano passado, caíram para a 11ª posição. O estudo responsabiliza a queda do investimento americano em inovação e a recente crise econômica como duas das principais causas da atual classificação do país em seu ranking.
Sétimo colocado, Cingapura também mereceu um capítulo especial no estudo. Nele, o "impressionante sucesso" do país é descrito como consequência da atuação do Estado. O investimento em educação, em pesquisa e na indústria tecnológica fizeram de Cingapura o país inovador que é hoje, segundo o estudo.
O país do sudeste asiático é exemplo do papel central do poder público no estímulo à inovação. "Governos devem intervir para formular regras eficientes com relação a patentes, direitos autorais e o problema da pirataria".
O texto conclui que o relatório 2010 demonstra que "os líderes de hoje não serão necessariamente os líderes de amanhã. Portanto, a inovação pode - e em geral deve - ser desobstrutiva para catalisar o processo". BBC Brasil
Fonte: Agência Estado
segunda-feira, 8 de março de 2010
Hoje não poderia deixar de mostrar a matéria do Fantástico, sobre projetos de construções que destroem a natureza.
Vídeo sobre uma pesquisa realizada pelo Fantástico, que evidencia a cultura do nosso país, em relaçao à preservação de valores e da natureza.
sexta-feira, 5 de março de 2010
CCDI vende prédio residencial na Berrini em um só dia. O prazo para a entrega dos 216 apartamentos comercializados é fevereiro de 2013
A estratégia da Camargo Corrêa foi se aproveitar da baixa taxa de juros e do atual momento do mercado imobiliário para lançar essa família de imóveis "In", de tamanho reduzido - o empreendimento possui apartamentos de 49 metros quadrados e de 73 metros quadrados. A escolha do local, próximo à avenida Berrini, na capital paulista, que concentra inúmeros edifícios comerciais importantes, foi feita para atrair um público jovem que deseja morar perto do local de trabalho, o que, segundo a visão da CCDI, seria benéfico em termos de qualidade de vida.
Entre os compradores, estão desde famílias a executivos. "Para nós, a localização, perto do trabalho e do futuro metrô é que foi fundamental", afirma Fátima Materagia. Hoje uma moradora de Santo André, ela decidiu adquirir um imóvel na região porque seus dois filhos em breve cursarão uma faculdade e devem ingressar no mercado de trabalho.
Já o empresário Cássio Krupinsk decidiu comprar duas das unidades do empreendimento para revender a empresas que procuram apartamentos para executivos se hospedarem em viagens a São Paulo. "Geralmente eu invisto em imóveis comerciais, mas resolvi investir aqui por conta da excelente localização, próximo à Berrini, já vislumbrando um possível retorno", explica Krupinsk.
Com o sucesso do empreendimento conquistado com a alta velocidade nas vendas, a CCDI já planeja o lançamento de outro edifício da família "In" para São Paulo. Às
Portal Exame/negócios
terça-feira, 2 de março de 2010
Projeto em SP deve atrair 37 mil moradores até 2027
A criação da Operação Urbana vai ampliar o potencial construtivo da região, pois permitirá um coeficiente de aproveitamento dos terrenos muito maior do que o permitido em outras áreas. Serão exatos 1,356 milhão de metros quadrados de potencial adicional. Para poder aproveitar essas novas regras, as construtoras têm de adquirir títulos da Prefeitura, chamados de Cepacs, cujo valor será reutilizado em obras na própria Vila Sônia. O governo, que espera lançar a operação nesse primeiro semestre, calcula arrecadar R$ 300 milhões e utilizá-los na construção de um túnel, parques e moradias populares.
"Queremos disciplinar esse crescimento e controlar o adensamento", diz o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Luiz Bucalem. "Queremos incentivar a construção em dois principais polos, em volta das futuras estações do Metrô Butantã e Vila Sônia. Com isso, criaremos subcentralidades, o que vai facilitar o deslocamento dos moradores."
O grande problema da Prefeitura, no entanto, é o "atraso" da operação, uma vez que a Vila Sônia virou a bola da vez no mercado imobiliário há quase quatro anos. De acordo com as planilhas da Secretaria Municipal de Habitação, pelo menos 15 empreendimentos devem subir nos próximos anos sem que o governo ganhe um centavo - sem falar os prédios que já foram lançados e não utilizaram Cepacs. As informações são do jornal
Fonte: O Estado de S. Paulo.
A seguir, três especialistas de diferentes setores ensinam os principais cuidados que todo comprador deve tomar antes, durante e depois do processo de compra de um imóvel na planta:
1 - Defina seus critérios: Antes de começar a peregrinação pelos estandes das incorporadoras, lembre-se que a compra de um imóvel na planta é uma transação de longo prazo. É um tipo de negócio que sempre requer muita análise prévia sobre suas necessidades e realidade financeira nos próximos anos. "A pessoa deve se perguntar qual é o tamanho da prestação que cabe no bolso e qual é a necessidade da família. Quando isso estiver claro, você está pronto para procurar o imóvel adequado para seu perfil", afirma João Crestana, presidente do Secovi-SP, o sindicato da habitação. De acordo com ele, esse simples "cálculo" é suficiente para manter o comprador longe de fechar contratos por impulso.
2 - Bisbilhote o passado da construtora: "Para escapar de problemas, firme contratos com incorporadoras que tenham uma boa reputação no mercado", diz Octávio Galvão Neto, coordenador da Câmara de Avaliação do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de São Paulo (IBAPE/SP). Não é possível chegar a conclusões concretas sobre a idoneidade da empresa com apenas algumas conversas com o corretor imobiliário no estande de vendas. Segundo especialistas, a primeira estratégia pra se prevenir de eventuais dores de cabeça com empreendimentos imobiliários é analisar o histórico da construtora. E isso demanda muita sola de sapato. É comum, por exemplo, que alguns prédios apresentem vícios na construção, como fissuras, infiltrações e outras deficiências resultantes de um mau planejamento arquitetônico - ou mesmo do uso de materiais de construção de baixa qualidade. Prever esse tipo de problema, contudo, é praticamente impossível. Por isso, aconselha Galvão, uma visita a outros lançamentos da construtora é indispensável. "Os problemas tendem a se repetir", diz. Assim, a dica é investigar com os moradores sobre possíveis atrasos na obra, problemas de infraestrutura e descumprimento de promessas. Verifique também se a empresa tem pendências na Justiça ou reclamações na Fundação Procon. Para conferir se a administradora pisou na bola com outros clientes, consulte a lista de reclamações no site do Procon.
3 - Atenção aos documentos: Para não cair em golpes, peça sempre uma cópia do memorial de incorporação da obra. Se o corretor disser que a construção ainda não possui, então nem continue a conversa. "É crime levantar um empreendimento sem estes documentos", diz Crestana, do Secovi. A lei 4591, de 1964, determina que, antes de iniciar qualquer negociação imobiliária, as incorporadoras devem registrar no cartório de imóveis um conjunto de quinze documentos. Entre eles estão a prova da propriedade do terreno, o projeto de construção aprovado pela prefeitura, o cálculo exato da área do imóvel e a descrição do acabamento e material utilizado na construção. "No memorial, tudo é descrito de maneira bem minuciosa. É preciso prestar muita atenção nesses itens", afirma Patrcia Ferraz, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado de São Paulo (Anoreg-SP). Isso porque é muito fácil se encantar com a decoração dos apartamentos em exposição ou com as promessas dos corretores. No entanto, apenas o memorial de incorporação oferece uma dimensão concreta do imóvel que está sendo comprado.
4 - Visite a obra pessoalmente: Não visitar o local de construção da obra é um dos piores erros de quem está negociando um imóvel na planta. É comum que os estandes de vendas das construtoras fiquem em locais mais movimentados, como shopping centers. Muita gente opta pelo mais cômodo e confia apenas na descrição do imóvel feita pelos corretores. O conforto, no entanto, pode virar um pesadelo quando as chaves forem entregues. "Recentemente, vistoriei um empreendimento localizado em uma rua com problema de drenagem. Chovia e a água subia quase um metro", conta Galvão Neto. Ou seja, se os futuros condôminos deste novo prédio não tiverem a precaução de conversar com os moradores da região, poderão ter uma surpresa todas as vezes que nuvens negras se formarem no céu. Bancar o detetive para apurar questões como a infraestrutura urbana, os serviços de água e esgoto e até a presença de feiras ou festas na rua é essencial. Um bom passeio pela vizinhança pode garantir também um esboço sobre a média do IPTU e das taxas condominiais da região. Por outro lado, caso você feche o contrato fora do estabelecimento comercial, o Código de Defesa do Consumidor dá o direito de desistir da compra num período de sete dias. Mas sempre vale a pena checar tudo antes de assinar o contrato.
5 - Não subestime a maquete: Por mais bonita que seja, a maquete não é mero objeto de decoração do estande de vendas. É, sim, o principal instrumento para sua tomada de decisão. Por isso, examine a composição de cada item e pergunte se o que está ali corresponde à realidade do futuro empreendimento. Assim, na hora de escolher o apartamento para comprar, guie-se pelas coordenadas da maquete. "Os apartamentos da face sul tem menor insolação, nos da face norte sempre bate mais sol", afirma o presidente do Secovi-SP. Verifique também para onde dá a vista de cada imóvel - esse tipo de questionamento pode influenciar o preço do apartamento e, no futuro, sua valorização.
6 - Tudo pode ser usado no tribunal: A prevenção é sempre uma ótima aliada para quem está adquirindo um imóvel na planta. Os especialistas recomendam que o comprador guarde todos os papeis ou registros escritos que lhe forem entregues por funcionários da administradora. Vale até folhetos promocionais e e-mails trocados com os corretores. "Tente fazer as perguntas sempre por escrito para ter uma garantia", diz Galvao Neto. Todo este material pode servir como prova caso haja algum abuso por parte da empresa. Não é regra, mas por cautela, vale registrar todo este arquivo no cartório de registro de titulos e documentos.
7 - Torne oficial: Ao fechar o compromisso de compra e venda do imóvel, muitas pessoas se esquecem de registrar o documento. No entanto, pelas leis brasileiras, a propriedade só é transferida após o registro da escritura no cartório de registro de imóveis. "Não basta verificar a vida da pessoa que está vendendo. Sem o registro, você não tem os direitos sobre a propriedade", afirma Patrícia Ferraz. Ela exemplifica com um caso em que a proprietária de um imóvel decidiu registrar a escritura em cartório apenas alguns anos após a compra. "Neste período, a pessoa que vendeu o imóvel ficou com débito na previdência e o patrimônio ficou indisponibilizado", diz. Por outro lado, se você registrar o contrato, a incorporadora será obrigada a pedir sua autorização para qualquer mudança no projeto inicial, por exemplo. Para evitar gastos em dobro no cartório, muita gente não recorre a esta conduta. No entanto, no estado de São Paulo, é possível pagar 30% do valor final do registro da escritura no registro do compromisso de compra e venda do imóvel. Os outros 70% podem ser pagos na hora de registrar a escritura.
8 - Consulte o tabelião: Neste processo, outra dica é firmar o contrato sempre com a assessoria jurídica de um tabelião. Boa parte das construtoras de imóveis tem parceria com advogados que fazem este serviço. No entanto, estima-se que a economia seja de 20% a 40% quando se estabelece uma escritura pública em vez de um contrato particular. Por não ter ligação com nenhuma das partes do acordo, a assessoria do tabelião para compor o contrato será mais imparcial e, por isso, menos arriscada para os compradores. Não são raros os casos de irregularidades neste tipo de contrato - que podem passar "despercebidas", dependendo da parceria do assessor jurídico com a incorporadora. Além disso, caso a construtora se torne inadimplente e não termine a obra, compradores que recorreram à escritura pública tornam-se automaticamente proprietários de parte do terreno onde o imóvel seria construído. Fato que garante maior segurança para a transação.
9 - Fique de olho na política de juros: Um abuso comum neste tipo de transação são os chamados juros no pé. Até a entrega das chaves, o comprador tem a garantia de que não precisará pagar juros. No entanto, assim que o imóvel fica pronto, a incorporadora passa a cobrar juros sobre todo o período financiado. Uma portaria de 2001 emitida pela Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça considera a prática irregular. No entanto, o assunto não é consensual entre os juristas. Há histórico de ações judiciais que deram ganho de causa para as construtoras que cobraram os juros. Para evitar problemas, recomenda-se criar uma cláusula no contrato que determine a rescisão ou devolução do dinheiro em casos como esse.
10 - Seja beneficiário do seguro: Fique atento aos contratos firmados com as companhias de seguro. Este tipo de acordo serve de garantia tanto para os casos de inadimplência do comprador quanto para irregularidades da administradora. Por isso, fique atento às clausulas que determinam quem é o beneficiário do contrato. Se for a incorporadora, em caso de atraso da obra, ela terá o direito de receber a indenização e ao comprador restará o prejuízo.
E finalmente, consulte um corretor de imóveis credenciado (como eu) de sua confiança.
Fonte: Portal Exame